sábado, 30 de agosto de 2014

Lulas recheadas

30 Agosto

A bem da verdade este jantar de sábado... foi só no domingo ao almoço.
Como habitual, fomos de manhã comprar os ingredientes para o jantar, e a coisa não podia ter corrido melhor. O nosso habitual vendedor de peixe tinha umas grandes lulas frescas, mesmo como era preciso e fomos também ao talho e às verduras.

O almoço estava programado para casa do Pedro e da Carla, por via do aniversário do Miguel. E fomos. O pior foi que voltámos tarde, esgotados de tanta comida e bebida e sem qualquer espécie de vontade de ir para a cozinha, assim, o Jantar de Sábado de 30 de Agosto de 2014, passou a Almoço de Domingo de 31 de Agosto de 2014.

Ingredientes:
três lulas grandes (deu para 5 pessoas e ainda sobrou um pouco)
meio chouriço
0.5kg de carne vaca para cozer, limpa de gorduras e peles
dois pimentos bem simétricos e direitos (um verde e um vermelho)
salsa
coentros
batatas novas médias (1 para cada pessoa chega)
castanhas descascadas congeladas
1 cebola
3/4 dentes de alho
1/8  de broa de milho

Comecei por ferver água em quantidade suficiente para tapar as lulas,  esperei que levantasse fervura, deitei sal e só depois meti as lulas. Quando voltou a ferver, contei cinco minutos e retirei do lume.
As lulas devem ser apenas lavadas por fora e não levam qualquer outra operação - é do mar para o tacho. No fim vai ficar dentro do tacho um caldo preto e muito saboroso.

Fiz um refogado com a cebola e o alho e piquei a carne grossa. Quando o refogado ficou no ponto, meti a carne na frigideira e deixei fritar um pouco em lume brando. Levou sal, pimenta uma colher de sopa de massa de pimentão e umas gotas de piri-piri. Enquanto a carne se fazia, separei as cabeças e abas laterais das lulas, cortei tudo fininho, retirei os bicos e misturei no refogado com a carne que estava quase pronta. Ralei a broa de milho no processador e misturei também nesta altura.  Limpei bem as lulas por dentro com uma colher de sobremesa, com cuidado para não as romper. Piquei as ervas e quando apaguei o lume, misturei metade no recheio (a outra metade foi para as batatas).
Entretanto, cozi as batatas com casca bem lavada por dez minutos, e levei também as castanhas ao lume tapadas com água e com uma pitada de sal até cozerem.

Fiz batatas Hasselback (ver blog de 26 de junho) e o puré de castanha é feito tal e qual como o de batata - passa-se no processador ou "passe-vite" e volta para o tacho com uma noz de manteiga, pimenta e leite até ferver e ficar com a consistência desejada.

Com o recheio já mais frio, chegou a hora de encher as lulas. Com uma colher enchi bem o fundo de cada lula, compactando com os dedos. É necessário que o recheio fique bem apertado, mas também é preciso ter cuidado para não romper as lulas, deixei o suficiente para conseguir fechar cada lula com um palito. Num tabuleiro de ir ao forno, meti um fio de azeite, depois as lulas e mais um fio de azeite. Foram para o forno a 180 graus, durante 10 minutos.

Quando chegou a hora de servir, cortei cada lula cuidadosamente ao meio (se o recheio não ficar bem compactado, esta operação facilmente se transforma num desastre) e servi com uma batata Hasselback e um pouco de puré de castanha.

Mais uma vez, foi uma refeição sensacional que além de deliciosa, proporcionou um excelente momento para estarmos todos juntos e felizes!

sábado, 23 de agosto de 2014

Cozido à Portuguesa

23 Agosto

Este sábado, não tínhamos ideia do que iríamos fazer para o jantar.
Eu e o Zé saímos pela manhã, de bicicleta como é habitual, sem uma ideia definida. Muitas vezes enquanto eu tomo café e ele me bombardeia com perguntas de toda a espécie, descobrimos o que fazer, mas desta vez não surgiu nada. Mesmo assim, fomos até ao talho.
Ao olhar para a montra, bam! Cozido à Portuguesa.

Já desde Abril que não fazíamos e quando a carne e os enchidos são bons, nunca falha.
Comprámos a carne no talho do mercado e fomos também aos legumes, uma couve lombarda, cenouras e batatas - tudo biológico, cultivado à velocidade da natureza e com um sabor maravilhoso. De tanto comermos produtos de hipermercado, esquecemo-nos do sabor verdadeiro das coisas da terra - o mesmo aplica-se à carne, onde a diferença é ainda maior.

Repeti a receita deste jantar, mas não usei nem a morcela, nem a orelha de porco.

E ficou delicioso!



sábado, 16 de agosto de 2014

Não houve - Quarteira

16 Agosto

Voltámos a Quarteira para passar o fim de semana e por várias razões, não fizemos nada de especial:

- o Bruno e a mulher vieram almoçar e passar o sábado na cozinha...
- no dia seguinte seria o meu irmão mais a malta dele, portanto além do sábado seria também metade de domingo
- o João resolveu ficar em Santarém e no lugar dele veio a minha mãe, portanto faltava-nos um elemento.

O próximo vai ser grande!

sábado, 2 de agosto de 2014

Tortiilhas



2 Agosto



Na sexta-feira o meu amigo Pedro Dias perguntou-me "O que vais fazer para o jantar de sábado?", ao que eu respondi "Ainda não tenho nada.". Ele retorquiu "Tenho uma ideia para ti - Compras tortilhas mexicanas, queijo para barrar, salmão fumado, rúcula e uma mistura de frutos secos sem sal. Levas as tortilhas ao forno um bocado, pões os ingredientes na mesa e cada um monta a sua tortilha a gosto.", e eu assim fiz..
Como o pessoal cá de casa tem sempre as expectativas muito altas ao sábado à hora do jantar, resolvi fazer tal e qual, mas acrescentei presunto fatiado, queijo azul, tomate normal (biológico e delicioso) cortado às rodelas e temperado com oregãos e uma pitada de pimenta, por fim misturei os frutos secos meio partidos com a rúcula e temperei com vinagre balsâmico.
O queijo azul foi cortado às rodelas, e com o presunto e com o salmão, fiz pequenos novelos.

As imagens:
Novelos de presunto

Novelos de salmão
Salada de rúcula

O tomate
Queijo azul

Tortilha com queijo de barrar

Obrigado Pedro!
Para a semana não vai haver jantar de sábado, quer dizer, nós havemos de jantar, mas provavelmente serão sandwiches ou bifanas ou uma coisa do género.