sábado, 26 de julho de 2014

Não houve - Megatostas

26 Julho
Fim de férias.
Comprámos megatostas na pastelaria Spol em Quarteira e jantámo-las em Santarém.

sábado, 19 de julho de 2014

Cordon bleu

19 Julho

Ainda de férias, fizemos um Cordon bleu.
Perto da nossa casa em Quarteira há um supermercado com um excelente talho e aproveitámos para estrear esta receita no Jantar de Sábado, uma vez que bastou pedir bifes para cordon bleu que o talhante logo meteu a faca na peça e cortou seis maravilhosos bifes da vazia, tal como devem ser para este prato: sobre-compridos e finos; na charcutaria, pedi seis fatia de fiambre, de melhor qualidade possível com uma altura de cerca de 4 mm e idem para o queijo fatiado do tipo edam.
Para acompanhar fizemos batata doce (amarela) no forno que também veio do mesmo supermercado.

A preparação do cordon bleu começa com a montagem dos bifes. Um bife barrado apenas com mostarda (eu usei dijon), uma fatia de fiambre e outra de queijo por cima, a apanhar apenas uma metade da carne, convém (nem que seja preciso cortar as fatias) não deixar nem queijo nem fiambre de fora do bife, depois, dobrar a outra metade por cima, por forma a fazer uma "sandwich", prendendo com um palito ou dois.
Depois dos bifes montados, passá-los por abundante ovo batido (não deixar nem um bocadinho sem ovo) e logo a seguir por pão ralado.
Fritar numa frigideira com bastante óleo e no máximo de temperatura possível, como o nosso bico a gás não é muito forte, deixei aquecer bem o óleo e fritei um bife de cada vez para não o arrefecer.
A fritura demora apenas uns minutos, até o queijo derreter.

Entretanto, lavar bem as batatas esfregando com uma escova, lavar outra vez e ainda mais uma, e cortá-las em rodelas, sem descascar. Levar a cozer, por dez minutos, num tacho com água e uma pitada de sal; passado este tempo, deitar um fio de azeite no fundo de um tabuleiro, dispor as rodelas, regar com azeite e temperar com ervas aromáticas (eu usei tomilho seco e oregãos). Levar ao forno até tostar ligeiramente.
Ao arranjar os pratos coloquei uma folha de hortelã em cima das batatas, no fim ficou assim:
Cordon bleu
Já meio comido:
Delicioso
Neste jantar não tivemos o João connosco, mas esteve sempre presente nos nossos corações!



sábado, 12 de julho de 2014

Amigos

12 Junho

Já toda a gente sabe que o melhor da refeição, não é a comida, mas sim a companhia. Uma vez que isto é um blog para registar jantares de sábado, parece-me que o melhor desta vez, é descrever "o jantar" em vez da comida do jantar.

Como o meu amigo Nuno iria estar em casa, ao mesmo tempo nós estávamos de férias, convidei-o a almoçar connosco no sábado, ao que ele me responde: "Já falei com o meu pai, gostam de sardinhas e carapaus? então vão vocês lá jantar.". E fomos.

A casa do Nuno é nas vizinhanças de Olhão a trinta minutos de Quarteira, um caminho fácil e rápido que permitiu que tivéssemos chegado à hora prevista. Como todo e qualquer jantar com convidados que se preze, houve comida aos montes e simpatia e afabilidade que chegava para encher o mundo. Quase que é escusado dizer que família do Nuno nos recebeu de braços e coração abertos e nos proporcionou um genuíno momento que iremos recordar com nostalgia. 

A mesa, posta na rua a celebrar as noites algarvias, ficou cheia de acepipes de encher a alma: ostras, camarões, azeitonas, presunto, queijos; na televisão jogavam o Brasil e a Holanda e os três golos que mandaram os brasileiros para o quarto lugar do campeonato do mundo, passaram despercebidos, tal o empenho com que todos estávamos a dar a volta às sardinhas e carapaus assados, às batatas doces e à maravilhosa salada. Se eu fosse um escritor, faria aqui o que Thomas Mann fez na obra "A Montanha Mágica" e encheria capítulos inteiros a descrever refeições, mas não sou escritor e muito menos Thomas Mann, portanto fico-me pela descrição dos nossos sentimentos durante e depois deste memorável jantar de sábado que só ficou acabado quando as sobremesas chegaram; tarde de alfarroba e morgado de amêndoa, regadas com um espectacular medronheiro.




  

Só falta um enorme OBRIGADO ao Nuno e companhia, por nos terem oferecido uma noite inesquecível.

sábado, 5 de julho de 2014

Cataplana de Marisco

5 Julho

Este foi o sábado da Cataplana...sem a cataplana, porque não temos uma cá em casa. Como todo o bom português, quando não se tem cão, caça-se com gato, portanto usei um tacho, o maior que temos.

Vi várias receitas de cataplana e optei, como faço quase sempre, por usar partes de umas e de outras. Fiz assim:

Preparar todos os ingredientes.
Ingredientes da cataplana, prontos para entrar no tacho
Ameijoas (eu usei das vietnamitas congeladas), mexilhões vivos, dois pimentos um verde e um vermelho, duas cebolas grandes, cinco dentes de alho, dois tomates grandes, meia dúzia de pimentos padron, ervas (salsa, coentros e hortelã), miolo de camarão congelado, 20 camarões médios, meia  lagosta, 300g de ovas congeladas e uma boa posta de perca do Nilo.
As ameijoas não levam tratamento. Os mexilhões ficaram em água toda a tarde, com uma pitada de sal e fui trocando a água, no fim raspei-os e pronto.
Escolhem-se os pimentos mais direitos e simétricos possível, corta-se o pé, com o bico da faca e depois fatiam-se; faz-se o mesmo aos tomates. As cebolas é só descascar e fatiar e o alho também. As ervas, é fazer um molho e cortar grosseiramente enquanto que aos pimentos padron cortam-se o pé, tiram-se as sementes e também são fatiados.
Os camarões descascam-se e deixam-se as cabeças o peixe é cortado em cubos, as ovas em rodelas e a lagosta em quatro bocados, com a casca.

Com tudo isto pronto, vamos ao tacho. Primeiro um fio de azeite no fundo, depois as ameijoas bem espalhadas e os mexilhões a seguir, para fazer uma barreira entre o fogo e o resto dos ingredientes.
Deitar por camadas, o mais bem espalhado possível, a cebola e os alhos, todos os pimentos, os tomates e as ervas. Temperar de sal e pimenta e depois deitar o marisco (excepto a lagosta e quatro camarões), as ovas e o peixe e temperar mais um pouco. Não convém usar muito tempero, porque os sabores a mar que já lá temos dispensam bem o sal. Para terminar, deitar cerca de meio litro de vinho branco bem espalhado, tapar o tacho e acender o lume em fogo médio.  Deixar estar, sem mexer, por vinte a trinta minutos (dependendo da intensidade do lume) e está feito. Quando faltarem mais ou menos cinco minutos para ficar pronto, juntar os quatro camarões inteiros, intervalando com os quatro bocados de lagosta e voltar a tapar o tacho. Cinco minutos ao vapor são mais do que suficientes para ficarem deliciosos.

Trinta minutos depois!
Acompanhámos a cataplana com três colheres de sopa de arroz branco, bem no meio do prato e depois é deitar por cima uma amostra de cada coisa que temos dentro do tacho, não esquecendo de abusar do caldo para ligar tudo.

Mal se vê o arroz, tapado com uma amostra de cada ingrediente
A cataplana ficou absolutamente deliciosa, acompanhámos (pai e a mãe) com um Porta da Ravessa branco, o João bebeu cerveja e o Zé que provou lagosta pela primeira vez, bebeu água de mesa gaseificada.

Para a semana vai ser um jantar de sábado Algarvio, porque vamos de férias!