sábado, 13 de setembro de 2014

Chili con carne

13 de Setembro

Este sábado, fomos outra vez à procura de inspiração pelas comidas do mundo e parámos no México - "Chilli con carne", foi o escolhido.

Já tínhamos feito este prato algumas vezes, portanto foi uma escolha conservadora, mas pela certa.
Comprámos carne de vaca para guisar, pimentos, tomate e feijão vermelho, o resto havia cá em casa - piri-piri, malaguetas, etc.

Fizemos o habitual refogado com bastante cebola, quatro dentes de alhos e uma generosa colher de sopa de massa de pimentão, mal começou a fritar levou uma colher de café de massa de piri-piri, para abrir as hostilidades.
Entretanto cortei a carne em pedacinhos do tamanho dos feijões (queria fazer essa experiência) e misturei no refogado. Deixei fritar bem e quando ficou a estalar,  dei-lhe o primeiro choque com um copo de vinho branco, limpando cuidadosamente os bocadinhos que se acumularam nas paredes da frigideira e baixei o lume.
É preciso dizer que usei um pacote de pimentos pequenos do supermercado e que vinham em três cores: amarelo, vermelho e cor-de-laranja. Estes pimentos por serem tão pequenos ficaram para enfeitar e cortei-os às rodelas, comprei um outro pimento grande e vermelho que cortei às tiras fininhas para usar na confeção do chilli e misturei-o com a carne neste momento, foi também a altura de meter uma colher de sopa de malaguetas secas picadas - o segundo ataque.

Quando o chilli já clamava para ser devorado, portanto com o molho quase desaparecido, juntei duas latas de feijão vermelho, com todo o líquido que lá vem dentro. Misturei cuidadosamente (para não fazer puré de feijão) e provei - estava na hora do terceiro ataque. Uma colher de chá de pimenta-caiena em pó, bem espalhada por cima e depois misturada com o resto. Deixei levantar fervura e coloquei as rodelas dos pimentos pequenos por cima que cozeram nem cinco minutos.

Para acompanhar, arrisquei em arroz branco (basmati) bem solto e em batatas doces fritas.
Sim, temos o hábito de inventar e desta vez foram as batatas doces com casca, bem lavadas e cortadas em rodelas finas com o cortador de legumes.
Depois de bem secas com um pano (praticamente uma a uma...), foram a fritar; cada uma demora meio minuto a ficar boa, uma vez que eram fatias muito finas e o óleo estava quente (as primeiras queimaram-se).
As batatas não levaram sal e o arroz levou só uma pequena pitada, porque todo o sabor que estava no chilli chegou e sobrou.

A experiência de fazer a carne em bocados do tamanho dos feijões mostrou-se um sucesso e as batatas doces fritas são simplesmente espectaculares.
Como cá em casa toda a gente gosta de picante, este chilli ficou na memória e na boca por umas horas.


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