sábado, 12 de julho de 2014

Amigos

12 Junho

Já toda a gente sabe que o melhor da refeição, não é a comida, mas sim a companhia. Uma vez que isto é um blog para registar jantares de sábado, parece-me que o melhor desta vez, é descrever "o jantar" em vez da comida do jantar.

Como o meu amigo Nuno iria estar em casa, ao mesmo tempo nós estávamos de férias, convidei-o a almoçar connosco no sábado, ao que ele me responde: "Já falei com o meu pai, gostam de sardinhas e carapaus? então vão vocês lá jantar.". E fomos.

A casa do Nuno é nas vizinhanças de Olhão a trinta minutos de Quarteira, um caminho fácil e rápido que permitiu que tivéssemos chegado à hora prevista. Como todo e qualquer jantar com convidados que se preze, houve comida aos montes e simpatia e afabilidade que chegava para encher o mundo. Quase que é escusado dizer que família do Nuno nos recebeu de braços e coração abertos e nos proporcionou um genuíno momento que iremos recordar com nostalgia. 

A mesa, posta na rua a celebrar as noites algarvias, ficou cheia de acepipes de encher a alma: ostras, camarões, azeitonas, presunto, queijos; na televisão jogavam o Brasil e a Holanda e os três golos que mandaram os brasileiros para o quarto lugar do campeonato do mundo, passaram despercebidos, tal o empenho com que todos estávamos a dar a volta às sardinhas e carapaus assados, às batatas doces e à maravilhosa salada. Se eu fosse um escritor, faria aqui o que Thomas Mann fez na obra "A Montanha Mágica" e encheria capítulos inteiros a descrever refeições, mas não sou escritor e muito menos Thomas Mann, portanto fico-me pela descrição dos nossos sentimentos durante e depois deste memorável jantar de sábado que só ficou acabado quando as sobremesas chegaram; tarde de alfarroba e morgado de amêndoa, regadas com um espectacular medronheiro.




  

Só falta um enorme OBRIGADO ao Nuno e companhia, por nos terem oferecido uma noite inesquecível.

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